SOBRE A OBRA

Obrigado aos que estiverem lendo este Conto, como ele está sendo projetado ao mesmo tempo em que vocês estão lendo posso ficar sem publicar um tempo, mas podem acreditar que ele éstá sendo desenvolvido com calma, seriedade e compreesão do que está sendo escrito, são horas de discussões internas e externas, não inspiração em livros alguns, existe sim a influência a essencia nos deixada pelos grandes que como eu aprenderam a ver a vida de outra forma.

Quero deixar claro que isso não é uma carta para o suicidio ou nada do gênero. A vida do Autor anda muito bem obrigado.
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O texto é apenas uma visão um pouco mais Ironica da EXISTÊNCIA HUMANA e até mesmo um CONFLITO INDIVIDUO x SOCIEDADE.

As postagens possuem muitas revisões então a cada vez que incluir um POST vou revisar alguns trechos de capitulos anteriores haverá como ultimo dado uma informação da Data e Revisão.

Espero que aproveitem e Boa Leitura.

O AUTOR
CAPITULO 2: MINHAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES “UM RECÉM NASCIDO”


Minhas primeiras impressões como um ser vivo, foram boas, agradáveis e até mesmo aconchegantes. Não muito diferentes das sensações que sentia dentro da prisão de onde sai. Mas com um pouco mais de liberdade. Via opacamente formas e ouvia ruídos que não conseguia distinguir. Ao mesmo tempo em que tudo era parecido era também diferente.

Tudo andava muito bem obrigado! Até o inicio das socializações.

Quando crianças nós não somos ingênuos, pelo contrario somos mais instintivos e até mesmo selvagens.

Já viram crianças recém nascidas brincando? É totalmente instintivo. A posse do brinquedo, o domínio sobre ele, os tapas proferidos uns aos outros para provar quem é o mais forte, ainda somos livres de raciocínio, somos puros e livres.

Talvez sejamos assim, exatamente, por nossa falta de ingenuidade nesta fase da infância. A falta de ingenuidade nos faz agir livremente e quanto mais ingênuos somos, mais racionais nos tornamos. E isso acontece quando você passa a se socializar.

As primeiras pessoas com quem passamos a nos socializar são nossos pais. Mas as relações sociais que possuímos com eles são diferentes com relação aos outros.

O que devemos saber por enquanto. É que quando estamos na fase da Infância, nossos pais são o nosso “Porto Seguro”, sempre que estamos com problemas recorremos ao choro para chamar a atenção deles. E eles como se conseguissem entender o que se passa em nossas cabeças nos acalmam, resolvendo o problema.

Pretendo não me estender muito sobre os pais no momento, irei dedicar um capitulo inteiro sobre este assunto mais à frente, pais são complicados demais para uma criança compreender, veremos mais detalhes quando falar de minha vida.

Então percebemos que o choro é nossa arma. Para chamar a atenção, para conseguirmos objetivos, começamos a nos individualizar, no inicio somente por atenção e fome. Depois, por poucas coisas. Então se a maré permitir você será rei de seu fantástico mundo muito, muito rápido!

Rev. 1

CAPITULO 1: O NASCIMENTO


Como disse que iria contar toda a minha vida, vamos desde o primórdio.

Tentei buscar em minha mente alguma lembrança, memória ou recordações do tempo em que estava no útero de minha mãe. Lembranças, memórias ou recordações pessoais para mim são registros daquilo que cada um de nós possui. É o que nos individualiza!

Posso ter lembranças que muitos vivenciaram, mas as mais profundas, as que estão, ou até mesmo as que eu fiz questão de ocultar no fundo da minha mente e alma. Essas não!

São pessoais e dizem respeito somente a mim.
Mas porque estou falando do útero?

Bem, dês desta fase nascitura, nós já somos descritos como seres que possui Vida e até mesmo já somos protegidos por lei, mas será que a vida é somente o simples fato de seu coração bater, você ser saudável, rosado e com “cara de joelho“?

Dizem que a maiorias das crianças nascem assim!

Para mim dentro do útero não há uma vida, na verdade estamos em uma prisão protetora que nos alimenta e nos sustenta, mas sem individualização ainda.
Para mim dentro do útero não há uma vida, é uma prisão protetora que te alimenta e te sustenta, mas sem individualização ainda. Sua mãe pode em sua mente tentar individualizar você com suas roupas, enxovais etc. Mas você não é nada alem de uma forma que tem batimentos cardíacos, nadando em fluidos corporais, aprisionado em um órgão dentro de uma pessoa.

Quero deixar claro que não é nenhum desrespeito ás mães, também tive uma. Mas o que é você dentro do útero? Não passamos de seres vivos sem individualização, somos vazios, ocos, sem lembranças ou recordações uma massa de carne.

Mas é somente no nosso nascimento que podemos dizer: “ESTOU VIVO”

Após me retirarem o cordão umbilical, sentir o ar entrando pelas minhas narinas impulsionando meu pulmão ao primeiro choro. Somente assim posso realmente dizer que sou eu mesmo.


Rev. 1
INTRODUÇÃO


É cômico escrever sobre a sua vida, ainda mais, quando ainda se está vivo para conta-la, mas já tendo a certeza que este será o seu ultimo ato, pelo menos nesta vida.

Antes de mais nada, quero deixar claro que por mais que estas lembranças possam lembrar de imediato a obra de Machado de Assis, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, ressalvo aqui, desde já, algumas diferenças que devem ser levadas em consideração.

Em primeiro lugar e a mais óbvia de inicio é que elas não estão sendo escritas por um Morto. Mas sim por um vivo que tem a absoluta certeza e convicção de que já está morto.

A segunda é que não irei utilizar a mesma forma de tempo, o conto machadiano é contado da morte ao nascimento de Brás Cubas. Como irei morrer mesmo, vou tentar expor pelo menos o porque. Então contarei minha história do nascimento até a minha já presumida morte. Para aqueles que lerem estas palavras pelo menos saibam o porque cheguei a conclusão de minha infindável morte.

Em terceiro Machado de Assis era um grande Escritor, pensador, filosofo, republicano etc. Eu não! Sou apenas uma pessoa comum, estudado sim, mas comum, tenho um emprego, uma esposa maravilhosa ainda sem filhos, mas com muita vontade de ter, mas medo de o faze-lo, pois se souberem o que eu percebi poderiam morrer também. Chegar à mesma conclusão que a minha é ver ao longe a sombra com seu alfanje em punhos esperando na esquina mais próxima de sua residência.

Em quarto, e ultimo lugar, isto não é uma narração, não há um personagem, apesar de em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” o personagem principal Brás Cubas sofrer com seu existencialismo de forma profunda. Ele ainda é um personagem. Nestas lembranças não sou um personagem, sou real, de carne e osso. Sofrendo como um homem, tentando somente escrever minhas emoções e pensamentos como se precisasse me livrar de um peso que me tornou corcunda há tempos.

Para facilitar estas memórias resolvi dividi-las em três partes. Na primeira irei contar um pouco de minha infância, vou tentar expor ao máximo sobre ela. Na segunda irei contar sobre a minha vida, apesar de a infância já ser parte da minha vida, resolvi transforma-la em uma parte independente para ficar mais fácil de recorda-las. Por ultimo irei escrever sobre a minha morte, afinal sou o único vivo-morto que eu conheço deixando suas lembranças para alguém ou até mesmo para ninguém.

Mas quem as leu até aqui deve estar se perguntando. Porque continuarei a ler as lembranças de alguém que ainda nem se apresentou?

Como por exemplo, a clássica história de Issac Newton embaixo de sua macieira quando de repente o fruto cai em sua cabeça e ele intrigado se pergunta. Porque? E o que temos, voala as leis da Gravidade! Obvio que curiosidade demais também é perigoso, quanto mais verdades você encontra, mais obscuro você se torna, podendo leva-lo a morte também.

Em segundo lugar, para quê nomes? Se desejar pode ler estas memórias como uma história, mas no final verá que eu não sou tão diferente de algum amigo, parente ou conhecido seu. Ou até mesmo você!



Rev. 1