CAPITULO 2: MINHAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES “UM RECÉM NASCIDO”
Minhas primeiras impressões como um ser vivo, foram boas, agradáveis e até mesmo aconchegantes. Não muito diferentes das sensações que sentia dentro da prisão de onde sai. Mas com um pouco mais de liberdade. Via opacamente formas e ouvia ruídos que não conseguia distinguir. Ao mesmo tempo em que tudo era parecido era também diferente.
Tudo andava muito bem obrigado! Até o inicio das socializações.
Quando crianças nós não somos ingênuos, pelo contrario somos mais instintivos e até mesmo selvagens.
Já viram crianças recém nascidas brincando? É totalmente instintivo. A posse do brinquedo, o domínio sobre ele, os tapas proferidos uns aos outros para provar quem é o mais forte, ainda somos livres de raciocínio, somos puros e livres.
Talvez sejamos assim, exatamente, por nossa falta de ingenuidade nesta fase da infância. A falta de ingenuidade nos faz agir livremente e quanto mais ingênuos somos, mais racionais nos tornamos. E isso acontece quando você passa a se socializar.
As primeiras pessoas com quem passamos a nos socializar são nossos pais. Mas as relações sociais que possuímos com eles são diferentes com relação aos outros.
O que devemos saber por enquanto. É que quando estamos na fase da Infância, nossos pais são o nosso “Porto Seguro”, sempre que estamos com problemas recorremos ao choro para chamar a atenção deles. E eles como se conseguissem entender o que se passa em nossas cabeças nos acalmam, resolvendo o problema.
Pretendo não me estender muito sobre os pais no momento, irei dedicar um capitulo inteiro sobre este assunto mais à frente, pais são complicados demais para uma criança compreender, veremos mais detalhes quando falar de minha vida.
Então percebemos que o choro é nossa arma. Para chamar a atenção, para conseguirmos objetivos, começamos a nos individualizar, no inicio somente por atenção e fome. Depois, por poucas coisas. Então se a maré permitir você será rei de seu fantástico mundo muito, muito rápido!
Rev. 1